Coração, ah o coração! Ele que tanto bate, ele que tanto mexe, mexe com o corpo, mexe com a emoção... Se o cérebro é quem coordena o coração é quem controla, é quem comanda.
Um sentimento que é natural sempre começa pelo coração, sempre vem com aquele friozinho. Ah, o coração... Viver sem ele é impossível, mais difícil ainda é não cair nas suas tentações, no seu deleito. Seja por um sorriso, seja por um olhar quando o coração se interessa é difícil segurar. Pode até tentar pensar, mas ele baterá forte, tão forte que vai doer. Uma dor gostosa, uma dor estranha, que, porém, não pode ser medida, só sentida. Ah o coração...
Coração que se encanta, coração que se apaixona. Um bipolar, meio estranho e quase sempre irritante. Entre erros e acertos o primeiro ganha de goleada, mas como criticá-lo se é ele que nos dá a melhor sensação de todas? É, aquela que até hoje não foi explicada e muito menos medida, apenas, sentida.
É esse o coração, chamado de trouxa, chamado de louco, mas que, no entanto, jamais é ignorado, afinal, de tudo se passa, nem tudo se vive, mas o coração? Ah, ele é uma eterna incógnita. As vezes suicida, as vezes enrolado e sempre egoísta, mas não se pode negar que ele é inevitável e que negar suas ambições é praticamente uma luta contra si mesmo. Esse é o tal coração, um tanto estabanado, meio apressado e quase sempre inconsequente!
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